Você já parou pra pensar sobre limites?
Esses últimos dias voltei a refletir sobre a importância deles na minha vida e na vida de qualquer pessoa que deseja ser saudável emocionalmente e ter relacionamentos sadios também.
Confesso que demorei a entender o conceito de limite, ou melhor, demorei a perceber quando eu estava sendo invadida e as variadas maneiras como isso acontecia.
E desde então, tem sido um trabalho intenso. Primeiro identificar meus limites, saber quais deles são inegociáveis pra mim e depois, comunicar esses limites ao outro.
Normalmente é um processo mesmo, como praticamente tudo relacionado ao autoconhecimento.
Nada acontece da “noite para o dia”, nada acontece se ficamos só na nossa mente e muito menos se ficamos esperando que o outro aja da maneira como esperamos ou como gostaríamos de ser tratados…
Por isso, hoje eu proponho esse exercício de reconhecer nossos limites internos e externos. Ou seja, aquilo que nós mesmos nos impomos, como se não fosse nada demais, mas que nos afasta dos nossos desejos, quereres e da nossa essência. Tanto aquilo que permitimos que o outro invada, com suas opiniões não solicitadas, pedidos que mais soam como exigências e tantas outras formas que nos trazem alienação do nosso verdadeiro ser.
Se você nunca pensou sobre isso, pode ser difícil encontrar e estabelecer limites. Principalmente com as pessoas mais próximas, ou aquelas que nos conhecem desde sempre. E complica ainda mais se você (assim como eu) é um agradador compulsivo, aquele a quem todos recorrem quando “o bicho pega” ou aquela que sempre pensa nas melhores soluções para os problemas.
Muitos podem pensar em egoísmo, mas impor limites é puro auto cuidado.
Assim, eu proponho que durante essa semana a gente se torne um pouco mais consciente das nossas fronteiras.
Que a gente observe se nosso foco está na nossa individualidade, ou se estamos a maior parte do tempo voltados para fora, para as demandas e os desejos do outro.
Que a gente investigue em que área das nossas vidas é mais difícil estabelecer limites saudáveis: no trabalho, em casa, com a família ou com os amigos?
Que a gente observe quantas vezes dissemos SIM, sem antes nos consultar se seria mesmo essa a resposta mais honesta.
Porque na maioria das vezes, não é.
Porque se consultarmos nosso coração, nossa real disponibilidade, provavelmente vamos nos dar conta que estamos carregando pesos e demandas que não são nossas, que estamos participando de conflitos e resolvendo pendências que não nos dizem respeito.
Isso sim, é um trabalho de auto cuidado e consciência.
Uma linda semana a todos!
Com amor e limites,
Maria
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Amo você Maria 🌸 estamos juntas querida
Assim seja! Esse é um trabalho interno necessário em minha vida.