Esse é um conto que sempre gostei muito, e que recentemente a professora Lúcia Helena Galvão postou. É uma reflexão realmente profunda, e realmente importante da gente parar e analisar com o máximo de honestidade nestes tempos auspiciosos onde podemos enxergar nossas sombras com mais facilidade pra assim, trazê-las amorosamente para a luz...
Que seja útil 🌹
'Há muito tempo, existia um mestre que vivia com seus discípulos em um templo em ruínas.
Os discípulos reclamaram do estado do templo.
Todos os estudantes se reuniam diante do mestre, ansiosos em ouvir suas palavras. O mestre disse: “Cada um de vocês deve ir para a cidade e roubar bens que poderão ser vendidos para a arrecadação de dinheiro. Desta forma, nós seremos capazes de fazer uma boa reforma em nosso templo”.
Os estudantes ficaram espantados por este tipo de sugestão vir do sábio mestre. Mas, desde que todos tinham o maior respeito por ele, não fizeram nenhum protesto. O mestre disse logo a seguir, de modo bastante severo: “No sentido de não manchar a nossa excelente reputação, por estarmos cometendo atos ilegais e imorais, solicito que cometam o roubo somente quando ninguém estiver olhando. Eu não quero que ninguém seja pego”.
Quando o mestre se afastou, os estudantes discutiram o plano entre eles. “É errado roubar”, disse um deles, “Por que nosso mestre nos solicitou para cometermos este ato?”
Todos concordaram que o mestre era sábio e justo e deveria ter uma razão para fazer tal tipo de requisição. Logo, partiram em direção a cidade, prometendo coletivamente que eles não seriam pegos, para não causarem a desgraça para o templo.
Todos os estudantes, com exceção de um, foram para a cidade.
O sábio mestre se aproximou deste que ficou e perguntou-lhe:
“Por que você ficou para trás?”
O garoto respondeu: “Eu não posso seguir as suas instruções e roubar onde ninguém esteja me vendo. Não importa aonde eu vá, eu sempre estarei olhando para mim mesmo. Meus próprios olhos irão me ver roubando”.
O sábio mestre abraçou o garoto com um sorriso de alegria e disse: “Eu somente estava testando a integridade dos meus estudantes e você foi o único que passou no teste.”
Você é aquilo que você faz quando a última porta se fecha atrás de você.
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Então te pergunto, alma sensível... Quem é você?
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