Quando encontro minha criança, não é um simples encontro. É um resgate. É um momento de profunda conexão. Requer paciência, compaixão, prática.
Existe um caminho, um passo a passo para encontrá-la.
Começo minha investigação. Uma maneira linda de entrar em contato e começar a enxergá-la é a meditação. Neste primeiro momento, a prática requer observação. Como a minha criança se apresenta? Consigo vê-la? Quantos anos ela tem? O que ela está vivendo nessa fase? Ela está bem? Ela está alegre ou triste? Pode ser que faça birra e não queira aparecer…Tá tudo bem! Afinal, ela é só uma criança.
E a partir desse contato, restabeleço o relacionamento, me aproximando aos poucos. Abrindo espaço para “encarar” os sentimentos que surgirem. Abrindo espaço para voltar a sentir tudo aquilo que vivemos juntas e que eu deixei de lado para seguir com a minha vida. Eu segui em frente e a deixei esquecida em seus traumas, dores, experiências, alegrias e conquistas.
E começo a perceber que durante muito tempo a deixei só. E percebo também, que talvez ela não tenha conseguido lidar com tudo.
Reconheço que nosso trabalho juntas está apenas começando…
E a partir desse momento de conexão, inicio nossa jornada, sendo que agora EU a levo pela mão.
Me convenço, o pior já passou! O passado já se foi. Não pode ser mudado. Só existe o hoje, isso já me basta.
Assim tem início essa bela jornada de amor e esperança. Um resgate da alegria, da pureza e do instinto. Livre do medo do adulto. Presa na confiança da minha criança.
Eu aprendo. Ela vibra.
Eu avanço. Ela acolhe.
Eu a honro. Ela me abençoa.
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Que bonito Maria!
Acolher nossa criança é dar colo pra nossa inocência. Pra nossa pureza e pra nossa alegria.
Gostei disso!
Reaprendendo 🙏
Que lindo acompanhar suas palavras e ir sentindo a presença da minha criança.
Senti até de fazer uma vivência hoje pra ela • e com ela.. Gratidão minha querida ❤️
Eu sempre tratei a minha criança com uma fúria e uma severidade inacreditável. Ainda não me sinto a vontade em falar com ela ou lhe dar atenção, quero que ela acompanhe o o meu "adulto interior" sem reclamar, porque sempre acho que já perdi tempo demais.
Ai ai, jovens, não sigam o meu exemplo!