Não torne a sua vida um cemitério de ideias abandonadas.
Lúcia Helena Galvão
Uma das coisas mais importantes que aprendi sobre auto confiança é que para desenvolvê-la é preciso se arriscar.
Não dá pra confiar em si mesmo, se vivermos nos abandonando.
Abandonando nossos planos, abandonando nossos anseios de alma.
É muito difícil confiar em alguém que vive fugindo do que precisa ser feito, que vive se esquivando das responsabilidades e se escondendo atrás de ideias estranhas, que não agregam nada.
Temos o hábito de achar que temos tempo de sobra, acreditamos que podemos deixar tudo pra depois. Mas a vida não existe no depois.
Amanhã não é um lugar no tempo, é uma ideia na nossa mente.
E a menos que cultivemos essas ideias no presente, nos dedicando inteiramente e de boa vontade, elas jamais frutificarão.
E é curioso pensar que muitas vezes ensaiamos mentalmente muitas coisas que gostaríamos de realizar, mas pouco ou quase nada fazemos para que elas se tornem realidade. Esse é o grande perigo de uma mente que não consegue encontrar a substância da matéria para dar vazão a toda a energia que dispõe.
Aí surge o problema que tem assolado a humanidade nos nossos tempos.
Passamos a viver mais no mundo imaginário, do que no mundo concreto.
Como não estamos usando nossa mente para criar as coisas que gostaríamos de fazer e não estamos nos engajando no que de fato a nossa alma nos pede, passamos a usar a mente para criar medo, para fantasiar, e com isso nos tornamos uma indústria de infelicidade, cujo os principais produtos são: a tristeza, a ansiedade e a alienação.
Gosto de fazer uma analogia para compreender a nossa capacidade e o nosso papel.
Imagine nossa mente como um navio em alto mar.
De certo modo não temos controle sobre o mar, as circunstâncias, mas podemos controlar a nossa embarcação, a mente.
Se não estivermos conscientes no leme, direcionando nossa embarcação para o destino que queremos, estaremos a mercê de algum "pirata" que colocará suas ideias e os rumos que bem entende.
Portanto, que sejamos o capitão (capitã) da nossa própria embarcação.
Conscientes do potencial do nosso barco e da nossa própria capacidade de levá-lo aonde queremos.
Por isso acredito que todos precisamos estar engajados em algo que nos desafie, que nos impulsione, que nos possibilite ser criativos, viver algum propósito, algum projeto, por mais simples que seja.
Isso nos permite realizar coisas, gerar frutos e então desenvolver essa qualidade de confiar em nós mesmos.
Assim passamos a manusear esse belo instrumento que é a nossa capacidade mental, e a colher os benefícios de ser senhor de si mesmo. Deixando assim de ser escravo de ideias alheias ou mesmo de pensamentos doentios.
Epíteto dizia "Proteja a sua razão e ela protegerá você".
Não se trata de viver racionalmente, mas de ter a razão como aliada.
Medite, busque seu Ser, sua verdade e então quando abrir os olhos e tiver que caminhar no mundo, saiba aonde está pisando, e pra onde está indo.
Deixe que tua intuição aponte o caminho, mas use a razão para trilha-lo.
O ideal seria que conseguíssemos, como os grandes mestres, nos desconectar da mente e não sermos influenciados por ela. Nos desidentificar dos nossos pensamentos e vivermos em paz com a nossa natureza. Mas para isso teríamos que nos tornar seres iluminados. Então, enquanto isso não acontece, que, pelo menos, possamos buscar estar conscientes a maior parte do tempo e sendo criativos no bem.
Que no dia de hoje você possa se dar esse tempo e meditar sobre o seu Ser.
Sobre seus sonhos. Suas vontades.
Você tem sido senhor (a) de si mesmo? Ou tem sido um (a) tripulante qualquer em seu próprio navio?
Bom dia!
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Sensacional! Muitas vezes eu caio nessa armadilha de pensar demais e de deixar de fazer algo no agora.
Acertou em cheio aqui! Uma boa sacolejada 😵
Como diria ´"sábio", esse post foi um tapa na cara da sociedade kkkkkkk
Tenho pensado muito sobre isso ultimamente!