Há quanto tempo você quer se dedicar mais a você e nunca consegue? Quantos dias você fica maldizendo as tarefas domésticas que tomam um tempo precioso da sua vida ou o trânsito caótico da cidade que causa tanto estresse em qualquer um? Quantas vezes você já inventou desculpas para justificar sua falta de tempo para exercitar a gratidão, para ler uma mensagem edificante, para orar ou meditar? Quantas justificativas para não se exercitar, para mandar uma mensagem ou até mesmo para sair com um amigo? Pra começar aquele curso ou participar daquele retiro? Parece que está sempre faltando tempo pra algo seu, eu sei…
Eu sei bem o que você está fazendo, exatamente porque eu conheço bem esses comportamentos.
Sendo sincera, eu nem sabia que sentia falta de um tempo pra mim porque esse tempo nunca tinha existido!
Eu não sabia que eu poderia fazer da minha caminhada que eu tanto amo, um exercício de contemplação ou uma meditação ativa.
Eu nem me dava conta de que para ler algumas páginas de um bom livro ou colocar uma intenção para o meu dia eu precisaria de alguns poucos minutos…e que isso mudaria TUDO!
Eu levei muito tempo adaptando meu dia a dia para algo que estivesse em sintonia com o que eu acredito, sonho e desejo ser. E até hoje eu penso que eu poderia fazer diferente, fazer melhor…Mas essa é uma outra história!
Eu acreditava que para praticar meditação, por exemplo, eu precisaria ficar parada, imóvel por um bom tempo e isso me afastava dessa prática. Eu tinha certeza de que não era pra mim, afinal eu sou agitada e ansiosa! Eu acreditava que um mega esforço seria necessário para implementar novos hábitos no meu dia a dia, e assim eu seguia me sabotando…
Para mudar, foi preciso ser menos auto exigente e baixar minhas expectativas. Assim, eu decidi começar por coisas bem pequenas, praticamente insignificantes aos meus olhos. A seguir eu deixo alguns exemplos pra te inspirar!
Passei a acordar com mais calma e fazer algum alongamento ainda na cama, trabalhando meu autocuidado.
Comecei a perceber como eu me sentia ao acordar.
Ter cuidado com as primeiras palavras do dia, tanto com o que se fala quanto o que se escuta.
Agradecer pela minha vida e pela vida dos que me são caros. Na verdade podemos ter uma lista mental de coisas pelas quais somos gratos ( ou até mesmo escrever uma listinha de tudo que é precioso para nós, tudo mesmo)
Contemplar a natureza, o céu, os pássaros, as nuvens, o sol, a lua e as estrelas.
Apreciar o belo, as cenas entre estranhos, os olhares, os detalhes perdidos no corre-corre da vida.
Aproveitar o tempo das tarefas domésticas para escutar uma música e de repente começar a soltar a rigidez do corpo e me perceber dançando.
Lavar a louça ou fazer comida com atenção plena, fazendo daquela tarefa um exercício de presença.
Fazer refeições família, sem distrações à mesa e verdadeiramente escutando o outro.
Exercitar a paciência e a compaixão com o outro ( acredite, isso me ajudou muito a me tratar com mais amor e compaixão e em consequência tenho sido menos dura comigo mesma)
Essas pequenas atitudes fizeram uma grande diferença! São minhas doses diárias de conexão com quem eu verdadeiramente sou.
Não quero ser uma refém do mundo, não quero ficar consumindo más notícias e reclamando de tudo o que está errado, me sentindo impotente diante de tanta dor e caos.
Eu quero cuidar do meu universo interno, do meu entorno, daquilo que me cabe e ser um ser humano melhor, criar meus filhos como pessoas éticas e amorosas.
E eu julgava que esse seria um trabalho pequeno e egoísta.
Hoje sinto e reconheço sua importância e grandiosidade.
Simplesmente porque não há nada de pequeno em ser quem somos. Isso já nos bastaria como tarefa de vida.
Com amor,
Maria
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Que lindo Maria